domingo, 28 de novembro de 2010

Fast Fashion

Em setembro, quando a H&M anunciou que lançaria uma coleção assinada por Lanvin, fiquei eufórica – eu e 50% das mulheres do planeta!

A parceria foi celebrada com uma mega festa no Pierre Hotel, em Nova Iorque. Entre os convidados, nada menos do que Anna Sui, Sofia Coppola, Andie MacDowell, Emma Roberts, Leelee Sobieski, Tory Burch e Alexander Wang.

As peças chegariam às lojas americanas e canadenses no dia 20 de novembro e três dias depois, no resto do mundo. Eu precisava ter pelo menos um Lanvin para fazer companhia no meu armário vestido criado pela Kate Moss para a Top Shop! Só tinha um pequeno probleminha: não tem H&M no Brasil.

Sem planos de viajar para Europa ou Estados Unidos, pensei em encomendar umas pecinhas “básicas” para a minha irmã Mirela, que mora em Barcelona. Não custaria nada dar uma passadinha numa das tantas H&Ms da cidade...

Entrei no site da loja para ver as peças, saber detalhes e tal. Fiquei fascinada... e chocada com as “regras” para a compra da esperadíssima coleção!

As 320 primeiras pessoas da fila receberiam pulserinhas de 16 cores, que dariam acesso a diferentes áreas da seção com as peças Lanvin. Apenas 20 pessoas em cada área, com míseros 10 minutos para as compras!!!! E ninguém poderia adquirir mais de uma peça/ tamanho de cada modelo. 

Só depois de terminada a gincana, os outros clientes teriam acesso às araras “vips” (que, certamente, estariam completamente vazias). Sem chance. Pensei em, quem sabe, comprar online. Doce ilusão. Tudo esgotado em poucas horas. Fiquei frustradíssima, confesso. Mas não desanimei.

Como quem não tem cão caça com gato, despenquei para o shopping em busca das coleções assinadas por famosos estilistas brasileiros para grandes redes. Valeu muuuuuito a pena.

Voltei para casa com duas camisas super descoladas do Oskar Metsavhat (leia-se Osklen) para a Riachuelo, R$ 69,90 cada, um shortinho também da Maria Bonita Extra para a C&A ta,mbém de R$ 69,90, e um biquini do Amir Slama (Rosa Chá) para a C&A, de R$ 59,90. 


Essa onda de parcerias entre nomes famosos da moda e redes de Fast Fashion é tudo de bom! Que venham as próximas coleções!!!!

domingo, 21 de novembro de 2010

Pequena Miss Sunshine

Sou uma telespectadora compulsiva - e confessa - de realities. Do óbvio BBB até programas de moda, beleza, culinária, tatoo... Project Runway, Esquadrão da Moda, American Next Top Model Extreme Makeover Home Edition, Miami Ink... ADORO!

Essas novelinhas da vida real me fascinam pois expõem o ser humano e suas idiossincrasias. Só que nem sempre isso é divertido... Agora à noite, estava zapeando e assisti um pedacinho de um reality bizarro e chocante: Pequenas Misses.

Na verdade, o que é bizarro e chocante é o comportamento da sociedade americana. Mães completamente malucas transformam menininhas partir de dois aninhos de idade em mini drag queens! Mega penteados, apliques, maquiagem pesadíssima (eu não uso aqueles makes nem em festa de casamento), cílios postiços e até depilação e bronzeamento artificial... Vale tudo para ser a mais bela. Sem falar no gestual de adulto cafona, devidamente ensaiado à exaustão.






As expectativa dessas mães malucas – que também participam em outras categorias, às vezes com o mesmo cabelo e modelito da filha – faz com que aquelas garotinhas, que deveriam estar brincando com as amiguinhas e aprendendo a socializar, comecem a ver todas as mulheres como concorrentes/ inimigas em potencial.

As maluquinhas juniores ficam abaladíssimas (provavelmente, para a vida toda) quando não ganham a maior coroa (sim, não basta ganhar uma faixa ou uma coroinha, para satisfazer às mamães malucas é preciso ser Supreme).

Ok, ok, também tá cheio de brasileiras malucas querendo que suas filhas sejam a nova Gisele Bündchen. Acho igualmente bizarro. Mas é diferente porque o posto de modelo número um do planeta significa fama, flashes, capas de revistas, um namorado famoso, um papel na novela das seis e, principalmente, $$$$$$$$$.

Não é o caso das Pequenas Misses. Aquilo é a síntese de uma sociedade competitiva e predadora. Disgusting. Preciso de um antídoto já. Vou assistir Pequena Miss Sunshine. Boa semana!

Pequena Miss Sunshine

Sempre preferi os transgressores!

domingo, 7 de novembro de 2010

Cake Pops

Domingão cinza e chuvoso combina com bolo na frente na TV!

Para os mais habilidosos e criativos, apresento aqui uma novidade fofa e deliciosa: os cake pops! 



Depois da febre dos cupcakes (aqueles bolinhos super enfeitados com cara de antigamente), chegou a vez dos bolinhos no palito invadirem as confeitarias americanas e européias e, por que não, nossas tardes de domingo? 

Vi essas fofuras pela primeira vez há alguns dias. O Kris, maridão meio gringo meio brazuca da minha super amiga Claudinha (e cozinheiro de primeiríssima), leu sobre os cake pops num jornal sueco e nos enviou umas fotinhos. Amei! 

A receita eu procurei no tio Google. O princípio básico é o seguinte: asse um bolo comum de sua preferência, deixe esfriar, esfarele a massa e misture com algum creme para dar liga (pode ser cream cheese, doce de leite, nutella, brigadeiro, creme de leite...).

Depois, é só fazer bolinhas, botar para gelar, fincar um palito em cada bolinha e dar um banho de chocolate derretido. Os confeitos dependem da criatividade de cada um!

Se alguém se aventurar, me conte se deu certo, please!

Como meus dotes culinários são limitados, vou lá fazer uns bolinhos de chuva mesmo, para devorar assistindo episódios de Sex And The City. ADORO!!!! Boa semana!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Metamorfoses

Tem dias que a gente acorda, se olha no espelho e invoca que precisa dar uma “mudada”. O motivo, só as outras mulheres entendem. Pode ser TPM, inferno astral, ressaca pós-fim de namoro... não importa.  E de nada adianta a melhor amiga avisar para a gente pensar melhor antes de radicalizar.

Essa história acaba, quase sempre, no cabeleireiro. E em arrependimento! Sim, porque nesses surtos de impulsividade cometemos as maiores atrocidades. Eu, por exemplo, já fiz permanente váaaaarias vezes – a primeira, com 13 anos! (nunca entendi como minha mãe deixou... e pagou). Já repiquei toda a juba a la Farrah Fawcett, cortei chanel, franjão... 

Algumas dessas metamorfoses foram traumáticas. Mas nada comparável ao que aconteceu com a minha amiga Simone. Típica alemoa do interior do Rio Grande do Sul, Simone tinha um cabelo liiiiiindo – farto, loiro cinza, compriiiido. Até que, um belo dia, Simone acordou com aquela maldita vontade de mudar.

Na verdade, ela nem queria mudar taaanto assim. Queria apenas dar um brilho dourado ao cabelão. Comprou henna dourada numa dessas lojinhas de produtos indianos e mandou o cabeleireiro tacar fogo. Literalmente. Com a tal henna, o cabelão da Simone ficou vermelho! Ruivo não, vermelho. Ou, como ela mesma definiu, cenoura!

Depois de alguns dias de desespero e reclusão, Simone decidiu consultar a colorista de um salão mega ultra super de Porto Alegre. A resposta: poderia esperar a henna sair com o tempo ou tingir o cabelo de outra cor, o que a profissional não recomendava pois a cabeleira, já ressecada da henna, ia virar uma palha.

Como não podia sumir, Simone decidiu assumir! E assumiu também outra personalidade, mais apropriada à nova cor de cabelo. Virou dark, pelo simples motivo que NADA, além do preto, combinava com aquele cabelo cor de cenoura! (isso foi nos anos 80, se fosse hoje, ela virava Emo...).

A tinturista tinha razão. O tom cenoura foi ficando menos intenso com as lavagens, o cabelão foi voltando ao normal e a personalidade da minha amiga, também. Hoje, Simone é uma comportada mãe de família, mora nos Estados Unidos e, naqueles dias de histeria, pensa mil vezes antes de correr para o salão mais próximo.