Como legítima aquariana, adoro uma novidade! Tenho um moleskine na cabeceira e outro na bolsa, anoto tudo o que leio, escuto, vejo por aí. Um creminho milagroso, o esmalte da vez, um livro ou filme imperdível, um blog descolado, o drink do momento, o endereço de um brechó chique em Paris ou do bar da moda em Nova Iorque. ADORO!
Sempre que posso (que o bolso permite, para ser mais exata), vou atrás das dicas anotadas nos meus moleskines. Esses tempos li sobre dois produtinhos sensacionais para dar volume ao cabelo – uma pomada em pó e um spray que imita a água do mar. Fucei na “internê” até achar e só sosseguei quando os dois chegaram na minha caixa de correio. Depois foi o tal óleo de Argan. Paguei 50 dólares pelo bichinho e ainda não aprendi a usar... já tentei com o cabelo molhado, úmido e seco e a juba sempre fica uma meleca, que dó!
Pois agora caí no truque do óleo de coco. Semana passada o Globo Repórter falou maravilhas do produto: ajuda a emagrecer e ainda faz bem para a pele, para o cabelo, para o intestino... praticamente um elixir da beleza! Claaaaaaro que fui atrás no dia seguinte. Encontrei também em cápsulas, mas o Sérgio Chapelin recomendava o óleo! Melhor seguir à risca. Comprei. E aí começou o meu drama. Qual a maneira correta – e menos ruim – de consumir o tal óleo mágico?
A matéria recomendava usar para temperar saladas e refogar legumes. Bem que tentei, mas ficou tudo com sabor Bahia. Daí experimentei tomar uma colher antes de cada refeição. Éca, vontade de chamar o Hugo. A terceira dica era deixar abaixo de 25 graus, para o negócio solidificar e virar doce de coco. Boa idéia! Deixei na geladeira e ficou pior ainda (sabe banha que se usava para cozinhar?).
Botei o vidro no micro e virou líquido outra vez. Então tentei misturar com Ades sabor frapê de coco (pensei: vai ficar igualzinho a uma batidinha, delícia!). Só que a loira aqui não contava que o óleo ia virar pedra em contato com o leite de soja! Colou na colher, no fundo do copo, uma cáca.
Mas sou brasileira, não desisto nunca! Hoje testei uma nova fórmula. Enfiei uma colherada goela abaixo e, em seguida, tomei de gut gut um copo do frapê de coco. Até que deu para enganar, vamos ver até quando aguento... Se conseguir consumir o vidro todo, prometo que depois conto se é milagroso mesmo! Enquanto isso, aceito novas dicas... os moleskines estão na mão!
PS: Li no Caderno 2 do Estadão sobre o novo livro do Zafón e já virou a Leitura da Laje, olha ele aí do lado